Um mar de boas notícias para a Volvo Ocean Race
O estaleiro da maior prova de vela oceânica do mundo, a Volvo Ocean Race, vai começar já em junho a funcionar em Lisboa, na Doca de Pedrouços.
Fernando Medina, presidente da câmara de Lisboa, anunciou hoje numa apresentação nos Paços do Concelho. Ao mesmo tempo, o autarca disse que esta evolução poderá qualificar a cidade para um outro passo: passar a sede geral da regata a partir de 2020. “É uma pequenina coisa que falta resolver”, ironizou.
A instalação do boatyard (estaleiro) da Volvo Ocean Race em Lisboa significará que antes da competição se iniciar, todos os barcos concorrentes virão para Lisboa para serem sujeitos a melhoramentos e testes, até a prova iniciar (provavelmente em outubro de 2017).
Lisboa ficará a ganhar com estas novidades
Nesse sentido, Lisboa tornar-se-á também campo de treinos da competição, com todas as equipas instaladas na capital. O chefe da organização lisboeta da Volvo Ocean Race, disse que com o estaleiro da prova em Lisboa durante mais de um ano se espera um significativo aumento do impacto financeiro na vida da cidade.
Na edição 2014-2015 o stopover da VOR na capital portuguesa foi de duas semanas. Nesse período provocou um impacto na ordem dos 25 milhões de euros.
Os novos rumos da Volvo Ocean Race
A posição de Lisboa na rota da regata vai mudar. Nas anteriores estava no fim da volta ao mundo. Ou seja, no regresso da frota à Europa, vinda dos EUA. De recordar que a prova começa em Alicante, Espanha, depois dá a volta ao mundo, de oeste para leste, terminando em Gotemburgo, na Suécia.
Na edição 2017-2018, a capital portuguesa será colocada no princípio da regata. Haverá uma etapa zero de Lisboa para Alicante. Aqui será dado o arranque oficial para a primeira etapa, Alicante-Lisboa. E depois a frota seguirá para a Cidade do Cabo (África do Sul).
A rota da próxima edição está praticamente definida: Alicante-Lisboa-Cidade do Cabo-Hong Kong-Aukland (Nova Zelândia)-Newport (EUA)-Cardiff (País de Gales) e por último Gotemburgo.
Estes são os pontos de paragens já definidos. É expectável que entre a Cidade do Cabo e Hong Kong haja uma paragem nos Emirados Árabes Unidos (Abu Dhabi). E também uma no Brasil, entre a paragem da Nova Zelândia e a dos EUA.